Lembro-me do dia em que completei 16 anos. Estava só e orei. Naquele dia senhor. Orei por mim. Pedi, ousadamente, longos dias de vida. Não me referia há dias quaisquer. Falava dos meus 16 anos. De um dia em que no silencio tinha muito. Parecia tudo. Tinha planos, projetos de vida, um coração apaixonado, beleza e juventude, esperança nas pessoas e fé em ti. O mundo parecia conquistável e eu podia. Cria nisso. Orei agradecida.
Hoje senhor, tantos anos se passaram?
Quantos sonhos realizei...
Tantas vitórias, alegrias, companhias...
Quantas dádivas me destes...
Imensuráveis, certamente!
No ritmo e na dinâmica da vida...
Também perdas... Tantas desilusões...
E hoje senhor estou eu aqui.. A orar... Por misericórdia...
Peço-te por mim mais uma vez
E sabes o porquê...
Sabes do que não posso relatar
Só tu sabes que o silencio não é mais o mesmo
Por que aprendi, vi e vivi algumas coisas
A voz também não pode ser mais a mesma.
Concerta meus dias senhor!
De forma que, mesmo eu sabendo que não posso muito,
Possa eu manter aceso o mesmo desejo de vida.
Um desejo tão forte que só uma adolescente de 16 anos pode ter.
Perdoa-me senhor porque hoje só posso te pedi longos dias de vida e assim pedir por todos que me cercam. Por quem agradeço.
Aqueles a quem amo e aqueles a quem preciso amar.
Cuida de mim senhor e faze em mim a tua vontade.
sábado, 7 de março de 2009
terça-feira, 3 de março de 2009
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